Terça-feira, 21 de Abril de 2009

É verdade que já há algum tempo que não ponho nada, mas o que é que querem, também tenho que aproveitar isto, e além disso o meu rato também anda um bocado marado.
Se tenho histórias? Claro que sim.
Ainda aqui há uns tempos fizemos uma viagem a Budapeste com dois objectivos, participar na Sparty (festa feita num antigo spa ou termas ou lá o que era aquilo) e conhecer a cidade que é sim senhora uma cidade sim senhora.
A história passa-se inevitavelmente na festa do spa, e em que é que consiste esta festa? Basicamente são centenas de pessoas de calção e biquíni bem regadas a tentar dançar e a fazer coisas curiosas na piscina. Até aqui tudo bem, agora o que sucede é que já perto do fim andava eu a praticar a minha natação ao longo da piscina em jeito de relaxamento quando sou surpreendido por um sujeito que tenta falar comigo mas apenas se consegue rir e apontar para o meu ombro, ao principio não percebi e tentei aproximar-me dele para  perceber melhor o problema, mal ele se apercebe que eu me movimentava na sua direcção grita a todos os pulmões – SHIT!, e aponta mais uma vez para o meu ombro. Confesso que achei aquilo muito estranho, mas a minha atitude foi, e ainda hoje me arrependo disso, olhar para o meu ombro. Ora bem, o que sucedia era que tinha um cagalhão (de dimensões consideráveis!) colado ao ombro. Ao principio pareceu-me um estojo daqueles de pele que eram sempre todos cheiinhos de lápis e não liguei, mas depois reflecti um bocadinho e não era possível estar na presença de um estojo desses, foi então que tudo se fez claro na minha cabeça. Algum cabrão tinha cagado na piscina, e peço desculpa por dizer cabrão mas não consigo encontrar outra palavra que o defina tão bem. Para os curiosos, a sensação de ter um cagalhão colado ao ombro até nem é assim tão má, é um quentinho agradável. Mas saber que é um cagalhão estraga tudo, e de certa maneira até entristece.
O mais desagradável foi sem dúvida ter que o descolar, só saindo após vários movimentos bruscos contra a água, o que despertou a atenção de algumas moças que me fizeram o olhar mais arrepiante que já vi.
De uma coisa fiquei certo para toda a vida, se tiveres um cagalhão colado num ombro nunca vais conseguir ter sucesso com uma rapariga, seja ela quem for e seja ele que cagalhão for.
O chato disto é que minha pele nessa zona nunca mais vai ser a mesma, nas primeiras semanas para além da dor cresceram uns estranhos fungos que ainda não me consegui livrar deles, e sempre que visto uma t-shirt ela ainda não me assenta bem.
O que é que posso dizer mais? O cocó segue-me.
 



publicado por AntonioMarto às 15:02 | link do post | comentar | ver comentários (4)

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